Nasceu nos EU em 1864 e cedo se viu forçada a trabalhar para ajudar a mãe a criar 14 irmãos depois do pai morrer.
Segundo um artigo no jornal, nesta época as mulheres eram consideradas apenas seres reprodutores e criadas ao serviço dos seus maridos. Elizabeth, revoltada, escreveu uma carta ao jornal e, tão bem o fez, que recebeu uma proposta de trabalho, onde aproveitou para mostrar a todos, ao jornal e ao mundo, para que “serviam” as mulheres.
Há já algumas semanas que nos autocarros sul-coreanos viajam umas passageiras muito especiais. Não fazem barulho, não falam, e vestem-se com o traje tradicional feminino da Coreia, o hanbok.
Trata-se de estátuas de mulher e pretende-se, desta forma, honrar a memória de todas aquelas que foram sequestradas e obrigadas a ser escravas sexuais dos soldados japoneses durante a segunda guerra mundial.
Sam Carter, vocalista do grupo “metal” britânico Architects, interrompeu a sua atuação num concerto em Biddinghuizen (Holanda), para denunciar que havia um ataque sexual entre o público. "Eu estive a dar voltas à cabeça se deveria ou não dizer algo sobre o que vi na última música, mas sabem? Eu vou dizer mesmo! ", Carter começou, muito irritado, referindo-se a uma jovem que estava a ser conduzida em braços pelos espectadores. "Eu não vou apontar a merda que você fez, mas eu vi você apertar uma mama. Eu vi-o. É nojento e este não é um lugar para essas merdas", disse o cantor. "Não é seu corpo ! Não é o seu corpo seu filho da p* e isso não se faz a ninguém, muito menos no meu concerto!” Conclui Carter, cujas palavras fizeram o público animá-lo. A atitude de Carter lembrou o gesto que Alejandro Sanz teve em fevereiro de 2016, quando parou um concerto em Rosarito (México). Ao ver uma agressão machista do palco, Sanz parou de cantar, desceu as escadas e enfrentou o agressor. De volta ao palco, pediu desculpas por interromper o concerto, explicou o que tinha acontecido e esclareceu que não poderia suportar o abuso. Finalmente, o agressor foi expulso do concerto pela equipe de segurança e vaiado pelo publico presente.
Nestes dias de luta contra uma forma de terrorismo com nome de incêndios florestais, chama-me a atenção o trabalho daqueles que, com tanta bravura, conseguem evitar danos ainda maiores.
Aquilo que mais me perturba, ainda que de alguma forma consiga entender, é quando alguém acusa os bombeiros de “não fazer nada”. Eu consigo entender que as pessoas, no seu desespero, na sua luta contra um inimigo tão feroz, possam culpar alguém, neste caso aqueles que mais próximos estão nos momentos de aflição. Até consigo, de alguma forma, dar alguma desculpa, pois são momentos aterradores que fazem com que a população faça juízos errados.
Infelizmente o nosso país continua a arder. O mês de Agosto deste ano tem sido demasiado castigador para quem diariamente continua a lutar por aquilo que é seu é também pelo que é dos outros.