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O sexo dos anjos

04
Jun18

República Democrática do Congo: ONU pede revisão do projeto de lei das ONG's

por Cila

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GENEBRA (4 de junho de 2018) - Especialistas em direitos humanos da ONU alertam a República Democrática do Congo (RDC) da necessidade de rever o projeto de lei que regulamenta o trabalho de organizações não-governamentais, afirmando que ele ameaça o trabalho vital da sociedade civil.

O projeto de lei estabelece novas restrições destinadas a reduzir o número de ONGs que operam no país e deve ser examinado antes do final da atual sessão do Parlamento em 15 de junho.


"Se for adotado na sua forma atual, o projeto de lei ameaça os direitos às liberdades de expressão e de associação e restringirá, ainda mais, o espaço cívico no país", disseram os especialistas da ONU.

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29
Mai18

JUSTIÇA E IMPUNIDADE-Relatório da ONU

por Cila

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Publicado hoje, o novo relatório da ONU sobre a violência contra as mulheres no Afeganistão constata que as vítimas são, muitas vezes, pressionadas a aceitar a mediação, em vez de o suposto autor ser levado a julgamento. “Usar a mediação para tais ofensas é, em seu cerne, uma violação dos direitos humanos por parte do Estado, que tem a obrigação de assegurar a prevenção eficaz de tais crimes, a proteção das mulheres, e fornecer uma resposta efetiva onde tal violência ocorre. O amplo uso da mediação quando uma mulher ou menina foi espancada, mutilada ou assassinada, ou quando ela foi vítima desse conceito horrível de 'assassinato por honra', normaliza essa violência e torna muito mais provável que ela ocorra novamente. Também corrói a confiança das mulheres - e do público em geral - no sistema legal”, disse o Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein.

RELATÓRIO da ONU - GENEBRA 29 de maio de 2018:

 

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23
Mai18

Em Coimbra, 94% das estudantes já foram alvo de assédio sexual

por Cila

Queima das fitas.io

 

Hoje partilho convosco, integralmente, um artigo do correio da manhã. Porquê?

Porque vivo em Coimbra, porque amo Coimbra, porque tenho filhas universitárias, porque conheço esta realidade.

Como é possível que, em 2018, em pleno seculo XXI, ainda estejamos nós, mulheres, sujeitas a este tipo de realidade? Uma realidade crua, dura e demasiado violenta.

Meninas que, na maior parte dos casos, vêm de pequenas localidades, completamente alheias ao que vão encontrar, sem indicações sobre como se protegerem. Podem dizer que, na atualidade, já conhecem todos os perigos mas, a realidade é demasiado brutal e muito mais violenta do que podem pensar.

Um estudo realizado pela UMAR Coimbra sobre a violência sexual em contexto académico revela que 94,1% das mulheres inquiridas já foram alvo de assédio sexual, 21,7% de coerção sexual e 12,3% reportaram já terem sido violadas.

Cerca de um terço das mulheres que responderam ao inquérito da UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta referiram que já foram vítimas de 'stalking' (perseguição) e cerca de metade já tiveram contacto sexual não consentido, revela a nota de imprensa da organização enviada à agência Lusa.

 

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16
Mar18

Marielle Franco

por Cila

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Marielle Franco, vereadora pelo Rio de Janeiro, negra, feminista, quinta mais votada para o cargo, foi executada.

 Existem fortes indícios de que foi assassinada devido à sua luta contra as ações da PM contra os jovens negros da favela.

Marielle Franco, eleita pelo partido PSOL, tinha acabado de participar num evento chamado "Jovens Negras Movendo as Estruturas", uma das  muitas campanhas em que estava envolvida na luta contra a violência, o racismo e a discriminação. Horas antes do crime, Marielle tinha publicado um post no Twitter sobre mais um caso de violência policial em que perguntava: "Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?" A morte de Marielle está a causar uma onda de consternação no Brasil, com políticos, artistas e figuras da sociedade a lamentarem o seu desaparecimento.

Marielle Franco tinha muito pelo que lutar. Acreditava que podia mudar o sistema, mas tornou-se apenas uma estatística. Não vai haver comoção mundial pela sua morte. Provavelmente nem encontrarão os culpados.

Não deixem que isso aconteça, não deixem que se torne apenas estatística. Saibam dessa morte. Divulguem.

 

08
Mar18

1 Ano de blog e On 8 March #WeStrike

por Cila

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Faz hoje 1 ano, no Dia Internacional da Mulher, decidi criar este blog com o intuito de partilhar as minhas inquietações e dificuldades quanto ao papel da mulher neste mundo. Coincidentemente, este foi um ano de grandes mudanças, revelações e campanhas que pretendem dar à Mulher o destaque e posição que ela merece. Gosto de pensar que coloco um grãozito de areia neste difícil processo e que as minhas palavras possam ter algum feedback na mentalidade de algumas pessoas. Seria muito feliz se soubesse que consegui, pelo menos, conquistar uma pessoa na sua forma de ver e sentir esta sociedade de criámos.

Para celebrar este ano de escrita e de conquista, hoje partilho convosco um extrato de um artigo publicado no “The Guardian”, com o título original We need a feminism for the 99%. That's why women will strike this year, também ele uma forma de celebrar o Dia Internacional da Mulher e de dar a conhecer ao mundo algumas das verdades escondidas numa sociedade predominantemente machista.

No ano passado, no dia 8 de março, nós, mulheres de todos os tipos, marchámos, parámos de trabalhar e tomámos as ruas em cinquenta países de todo o mundo. Nos Estados Unidos, manifestámo-nos, marchámos, deixamos a louça para os homens em todas as grandes cidades desse país e em incontáveis cidades menores. Nós interrompemos o funcionamento de três distritos escolares para provar ao mundo, mais uma vez, que enquanto sustentamos a sociedade nós também temos o poder de fechá-la.

 

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02
Mar18

UN Mulheres : Dia Internacional da Mulher 2018

por Cila

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Celebra-se no próximo 8 de Março o Dia Internacional da Mulher e o tema escolhido pelas Nações Unidas Mulher é  "Time is Now: ativistas rurais e urbanas que transformam a vida das mulheres".

Este ano, o Dia Internacional da Mulher vem ao ritmo de um movimento global sem precedentes pelos direitos das mulheres, igualdade e justiça, tendo assumido a forma de marchas e campanhas globais, incluindo #MeToo e #TimesUp nos Estados Unidos da América e seus homólogos em outros países, sobre questões que vão desde o assédio sexual e femicídio até a igualdade de remuneração e a representação política das mulheres.

Fazendo eco do tema prioritário da próxima 62ª sessão da Comissão das Nações Unidas sobre o Status da Mulher, o Dia Internacional da Mulher também chamará a atenção para os direitos e o ativismo das mulheres rurais, que compõem mais de um quarto da população mundial e estão sendo deixadas para trás em todas as medidas de desenvolvimento.

Junte-se a nós para transformar o impulso em ação, para capacitar as mulheres em todos os ambientes, rural e urbano, e para comemorar as ativistas que trabalham implacavelmente para reivindicar os direitos das mulheres e realizar todo o seu potencial.

 #TimeisNow

Para consultar a página das Nações Unidas Mulher vá a http://www.unwomen.org/en/news/in-focus/international-womens-day onde poderá encontrar todas as iniciativas e eventos previstos no âmbito da comemoração do Dia Internacional da Mulher.

 

 

 

 

27
Nov17

Dia Internacional contra a Violência de Género

por Cila

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Celebrou-se no dia 25 de Novembro o dia Internacional contra a violência de género. Foi neste dia, em 1960, que foram encontrados os cadáveres de três irmãs, Minerva, Patria e Maria Teresa Mirabal, assassinadas pelo regime do ditador Trujillo na Republica dominicana, pelo facto de serem mulheres e ativas militantes anti regime.

Anos mais tarde, em 1999, a ONU, em homenagem às irmãs Mirabal, declarou o dia 25 de Novembro, dia internacional para a eliminação da violência contra a mulher.

A violência de género contínua presente na nossa sociedade em forma de agressões e abusos em milhares de vítimas em todo o mundo. A cada 25 de Novembro soam as vozes da denúncia a favor da sua erradicação definitiva.

 

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24
Nov17

ONU - Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

por Cila

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O ano de 2015 ficará na História como o ano da definição dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Trata-se da nova agenda de ação até 2030, que se baseia nos progressos e lições aprendidas com os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, entre 2000 e 2015 (partilhei convosco em Junho http://osexodosanjos.blogs.sapo.pt/licenciatura-animacao-socioeducativa-8633). Esta agenda é fruto do trabalho conjunto de governos e cidadãos de todo o mundo que pretende criar um novo modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o meio ambiente e combater as alterações climáticas. 

Para saber mais acerca de cada um dos objetivos entre na página https://www.unric.org/pt/17-objetivos-de-desenvolvimento-sustentavel fazendo clique em cada um dos ícones.

Saliento aqui o número 5 relativo à igualdade de género.

 

 

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21
Nov17

Comissão Europeia anuncia plano para acabar com a disparidade salarial entre homens e mulheres

por Cila

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No passado dia 2 de Junho falei aqui http://osexodosanjos.blogs.sapo.pt/trabalhadoras-portuguesas-tem-mais-6316 da questão da desigualdade na retribuição salarial entre homens e mulheres,  no acesso a lugares mais destacados nas empresas e na progressão das carreiras. Este é um assunto que me toca profundamente desde o início da minha vida profissional uma vez que sempre me considerei descriminada em favor de colegas do sexo masculino, embora desempenhasse tão bem ou melhor as mesmas funções.

 

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15
Nov17

ONU - Convenção anticorrupção

por Cila

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Signatories: 140
Parties: 183
Status as of:
3 October 2017

 

Segundo as Nações Unidas, todos os anos, mais de 1,5 triliões de dólares são pagos em subornos em todo o mundo. Se esse dinheiro fosse aplicado nos sectores da educação e da saúde, milhões de crianças poderiam estudar e milhões de vidas poderiam ser salvas.

183 países já assinaram e ratificaram a convenção da ONU contra a corrupção, entre eles,  Portugal. Para conferir consulta a lista em http://www.unodc.org/unodc/en/corruption/ratification-status.html.

 

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